“E de onde você mais gostou?” é a pergunta que as pessoas mais me fizeram quando voltei de vinte e cinco dias de viagem. Não consegui responder para ninguém e, apesar de saber que não tardaria para que alguém perguntasse de novo, mantive-me firme nessa incapacidade. Para ser bem sincera, faz um mês que voltei e ainda não dou conta de narrar a viagem e não tenho me esforçado para descobrir como poderia falar sobre ela. Eu escrevi bastante naquele período, e fotografei um bocado. De todos os lugares por onde passei, o mais misterioso foi, sem dúvidas, meus pensamentos. Passar vinte e cinco dias cuidando de mim, na maior parte das vezes sozinha, enxergando o bom, o mau e o feio dentro ou ao redor de mim.
Eu não tinha fones de ouvido ou acesso a músicas nesse período, mas ao longo do tempo no meu diário de viagem anotei as músicas que apareciam na minha cabeça fosse quando eu estava deitada na grama, na cama, pedalando através da cidade. Elas não tem muita coerência entre si e eu mesma estranhei quando cantarolava aquela que recebi como prova de amor por MSN aos dezesseis anos; percebi que estava mesmo mergulhando em profundidade no meu ser.
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Será que a gente tem que ter um lugar preferido? Cada lugar é uma experiência, um sentimento, uma alegria, uma tristeza. Vi o seu roteiro e conheço parte dele. Ainda quero ir a Berlim e a Amesterdam, quem sabe no meu próximo retorno a Europa. De qualquer modo tenho um carinho muito grande por Portugal. Dizem que nossa casa é onde nosso coração está, não é mesmo? Boas experiências conte mais como foi tudo.Beijinhos